segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alexandra: a GRANDE maracutaia que adotou o Maranhão

A pequena casa da GRANDE notável

Em 2006 foi iniciada uma investigação sobre o suposto enriquecimento da então primeira-dama Alexandra Tavares. Chegaram a pedir a quebra do seu sigilo bancário. Só que isso foi o bastante para o então procurador-geral, Francisco das Chagas Barros, transferir o trabalho para outra equipe e essa nova investigação até hoje ninguém sabe, ninguém viu.

No entanto, uma matéria publicada no dia 21 de março deste ano, o jornal O Estado do Maranhão apontou uma luz no fim do túnel para o serviço iniciado por Juraci Guimarães, Cabral Marques e Themis. Na época foram encontrados pelo menos 8 registros  de transações com apartamentos e casas comerciais, todas flagrantemente subfaturadas, totalizando cerca de R$ 6 milhões. As informações estão nos cartórios do Distrito Federal.

Os pequenos bens da Grande

Para se ter idéia, Alexandra comprou em um dos mais caros prédios de apartamentos do Brasil, na SQN 109 da Asa Norte, um apartamento de 903 metros quadrados, pela bagatela de R$ 1.118.553,00, pagos à vista.

Mas em outubro de 2008 ela vendeu o imóvel para Patrícia Morum Theodoro de Paula, de quem, em abril de 2009, comprou outro mimo do mercado imobiliário do DF – o apartamento 608 da SQN 212 – por módicos R$ 1.200.000,00.

ATENÇÃO: Alexandra já estava oficialmente separada de José Reinaldo há três anos, ele já casado havia mais de dois anos com a sua atual mulher, mas ainda assim Alexandra e José Reinaldo aparecem unidos na compra: ela com a maior parte, de 60%, e ele com os demais 40% de direito sobre o novo bem.

Curiosidades

Outras transações da ex primeira-dama em Brasília incluem duas farmácias nas cidades que se localizam no entorno da Capital Federal, em todas elas com participação de 90%. Os negócios subfaturados dela chegam a São Luís com a compra de dois terrenos no Olho d’Água, que somam 3.200 metros quadrados por apenas R$ 6 mil, quando o preço de mercado seria de no mínimo R$ 1,5 milhão.

Agente oculta

Zé Reinaldo começou a ser monitorado pela Polícia Federal um mês após ter se separado de uma vez de Alexandra. Enquanto esteve no seu palácio cercada por 'leões' (leia-se seguranças) era só dela o controle do dinheiro do Estado. Uma fonte interna na sede do então governo nos revelou que isso só foi possível graças a  chefia de um informal comitê de gestão das finanças do governo dentro do qual nem o próprio governador arriscava dar palpite. Ela não assinava nada, mas gerenciava todos os pagamentos.

Para sua informação, Alexandra comandou os comitês-chave, como os de Caxias, Codó e Tuntum, liderando operações que elegeram o doutor Jackson.

E ainda me perguntam sobre as maravilhas construídas por Zé Reinaldo, herdadas e referendadas por Jackson.
Se arrependimento matasse...

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