quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Depois perguntam porque me arrependi...



Em 2006 eu admirava uma verdadeira muralha: era o doutor Jackson, Zé Reinaldo (desbravando a oligarquia), Vidigal, Aderson Lago e o novo Flávio Dino, de braços dados com João Castelo.

Quatro anos foram necessários para que eu pudesse observar como é fraca a argamassa dessa muralha.

Zé Reinaldo anda sozinho pelas ruas. Devia pelo menos procurar o Domingos Dutra, assim formariam uma dupla perfeita. Vidigal, de tanto segurar a bíblia (que blasfêmia), tá quase virando um pastor evangélico - tudo bem que todo mundo tem sua religião e eu respeito todas. Aderson vive calado, parece que perdeu as forças para a própria campanha e o doutor, de tanto dizer que fez tudo, eu que estive com ele, vou acabar acreditando nessa mentirada toda.

Queria eu ter recebido na época pelo menos 1/3 do que seus secretários e sobrinhos receberam...

A frente que tanto defendi parece ter um novo mártir. Mas acho que a moda não pegou ainda e tenho minhas dúvidas se vai pegar. A onda vermelha do Flávio Dino parece ter engolido a proposta do novo. Concordo que precisamos renovar essa política maranhense, porém como fazer iso com alguém que tem Zé Reinaldo como companheiro de luta?

Em São Luís, o hit "é 12, é 12" parece agora conta de mentiroso com sua nova-velha melodia do "agora é 65".

Meus caros, tenhamos atenção. Não corramos o risco de eleger um “Nada DINOvo”. Eu vi e vocês viram o que padecemos com o doutor no governo.

Como é que posso continuar acreditando em um movimento que foge de seu líder? É isso mesmo que o Flávio e seus novos aliados fazem com o Zé Reinaldo. Correm dele como se o mesmo tivesse uma doença contagiosa.

O mais grave é ver Zé Reinaldo dizer que o eleitor deve "votar primeiro com sua consciência". Espero que façam isso mesmo. Quem sabe assim todos os maranhenses e em especial atenção, a classe de educadores do Estado, possam refletir bem em seus atos. Não se compra voto apenas com dinheiro; muitas vezes se compra com atitudes. Só dizendo mesmo: “Nada DINOvo”.

Se arrependimento matasse...

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